Escorpiano da Lua

quarta-feira, dezembro 28, 2005

2006

Na solidão da letra repreendida
de versos rasgados e métrica torta
como quem na raiva desmedida
vira a cara, bate a porta
nasce poesia tardia
escrita com folhas soltas
sobre a grama ainda úmida.

No silêncio incompreendido
do nosso vento outonal
só queria te fazer sorrir e
te dizer o indizível
te mostrar o invisível
realizar o impossível

Porque a maior poesia do mundo
nasce todos os dias em mim
mas ninguém sabe disso a não ser você.

Porque a maior poesia do mundo,
meu amor,
meu grande amor,
é aquela que nunca foi escrita.

A você, um 2006 repleto de sorrisos...